Brasília - Na tarde desta quarta-feira, o advogado Cristiano Zanin foi sabatinado por uma bancada inusitada no Senado Federal. Palhaços de diversas partes do país se reuniram na capital para questionar o indicado ao Supremo Tribunal Federal.
A cena foi digna de circo. Os senadores, que já não são levados a sério há tempos, assistiam atônitos às perguntas dos palhaços. "Sr. Zanin, o que o senhor acha da piada do palhaço que não tem graça?", questionou o palhaço Chiquinho, do Circo Mambembe.
Zanin, que até então parecia tranquilo, se viu em apuros. "Bem, eu acho que a graça está nos olhos de quem vê", respondeu ele, tentando contemporizar.
A sabatina seguiu com perguntas ainda mais absurdas. "Sr. Zanin, o senhor acha que palhaço é profissão ou vocação?", indagou o palhaço Pimpão, do Circo do Pimpolho.
Zanin, sem saber o que responder, tentou sair pela tangente. "Bem, eu acho que ser palhaço é uma arte, que requer muita habilidade e dedicação", disse ele, visivelmente constrangido.
Ao final da sabatina, os palhaços agradeceram a presença de Zanin e lhe entregaram um nariz de palhaço como lembrança. "Esperamos que o senhor possa levar um pouco da nossa alegria para o Supremo Tribunal Federal", disse o palhaço Tico-Tico, do Circo Tico-Tico.
Zanin, que já havia passado por sabatinas mais sérias, como a da Ordem dos Advogados do Brasil, não escondeu o alívio ao deixar o Senado. "Foi uma experiência única, mas confesso que estou feliz por ter sobrevivido", disse ele, rindo.