Após mais de duas décadas de briga judicial, o Clube Atlético Mineiro, conhecido como Belo, finalmente pagou a dívida milionária ao ex-jogador Denílson. A disputa começou nos anos 90, quando Denílson jogava no clube e o Belo se recusou a pagar seu salário. Parece que o clube decidiu adotar a estratégia de "pagar quando der", e deu no que deu.
Denílson, conhecido por sua habilidade com a bola e seu estilo extravagante, não deixou barato e resolveu entrar na justiça para reaver o que lhe era devido. O processo se arrastou por anos, passando por várias instâncias judiciais e acumulando juros e multas.
Ao longo dos anos, o Belo tentou de tudo para evitar o pagamento da dívida. Primeiro, alegou que não tinha dinheiro suficiente para quitar o débito. Depois, tentou argumentar que o salário de Denílson era muito alto e que ele não merecia receber tudo aquilo. Chegaram até a sugerir que o ex-jogador fizesse um "acordo amigável", recebendo apenas uma pequena parte do valor.
Enquanto isso, Denílson seguiu sua carreira no futebol, conquistando títulos e fama internacional. Em entrevistas, sempre que questionado sobre a dívida com o Belo, ele respondia com bom humor: "Estou esperando o dinheiro cair do céu, literalmente".
Agora, finalmente, o Belo decidiu abrir os cofres e pagar o que devia. Segundo fontes, o clube teria vendido até mesmo a alma para conseguir o dinheiro necessário. A transação foi realizada em dinheiro vivo, com notas de R$1,00, para dar um ar de dramaticidade à situação.
O presidente do Belo, em um ato de extrema generosidade, decidiu entregar pessoalmente o dinheiro a Denílson. No entanto, o ex-jogador já havia se aposentado e estava curtindo sua vida de empresário bem-sucedido. Ao receber o montante, Denílson não conteve o riso e brincou: "Acho que vou abrir uma agência bancária só para guardar esse dinheiro".
Apesar do final feliz para Denílson, a história serve como um alerta para os clubes de futebol que pensam que podem fugir de suas responsabilidades financeiras. A justiça pode ser lenta, mas ela sempre chega. E, no caso do Belo, chegou com uma conta bem salgada.