A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro está a todo vapor! Depois de ouvir depoimentos de especialistas, médicos, cientistas e até mesmo videntes, chegou a vez de ouvir Cid, o ex-ajudante de Bolsonaro.
Cid, conhecido por sua habilidade em fazer café e imprimir documentos, foi convocado para prestar esclarecimentos sobre seu tempo trabalhando ao lado do presidente. Afinal, quem melhor para falar sobre os segredos do governo do que alguém que passava o dia inteiro ao lado do chefe, enchendo o copo de água e trocando o toner da impressora?
A expectativa era grande para o depoimento de Cid. Será que ele revelaria alguma informação bombástica? Alguma conversa comprometedora que ouviu enquanto servia o café? Ou talvez alguma estratégia mirabolante para combater a pandemia que só ele sabia?
Infelizmente, as expectativas foram frustradas. Cid começou seu depoimento dizendo que não sabia de nada. Absolutamente nada. Segundo ele, seu trabalho era tão insignificante que ele nem mesmo tinha acesso aos corredores onde as decisões importantes eram tomadas.
"Eu só ouvia o presidente falando ao telefone, mas não entendia nada do que ele dizia. Era tudo em código, sabe? Ele falava coisas como 'pão de queijo' e 'biscoito de polvilho', e eu ficava lá, sem entender nada", disse Cid.
Ao ser questionado sobre sua opinião em relação às ações do governo durante a pandemia, Cid respondeu: "Eu não posso opinar sobre algo que eu não entendo. Eu só estava lá para fazer o café e imprimir os documentos, lembra?".
Ao final do depoimento, os membros da CPI agradeceram a colaboração de Cid, mesmo que ela não tenha sido muito útil. "É sempre importante ouvir todas as testemunhas, por mais insignificantes que sejam. Nunca se sabe quando uma xícara de café pode conter informações valiosas", brincou um dos senadores.
E assim, a CPI do 8 de Janeiro continua sua saga em busca da verdade. Quem será o próximo a ser convocado? O carteiro que entregava as correspondências na casa do presidente? O gato que vivia nos jardins do Palácio do Planalto? Só o tempo dirá.