O Tribunal de Contas da União (TCU) surpreendeu a todos ao descartar qualquer irregularidade no programa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que resultou na prisão e morte do reitor Luiz Carlos Cancellier. A decisão do TCU deixou muita gente perplexa, afinal, como pode um programa que levou à prisão e morte de uma pessoa ser considerado regular?
Segundo o TCU, o programa em questão, que tinha como objetivo promover a integração entre os estudantes e a comunidade, estava dentro das normas estabelecidas. Eles afirmaram que a prisão e morte do reitor foram apenas "meros detalhes" que não comprometem a regularidade do programa.
É realmente surpreendente ver como o TCU consegue enxergar as coisas de uma forma tão peculiar. Talvez eles tenham uma visão especial que lhes permite ignorar o fato de que o reitor foi preso injustamente e acabou tirando a própria vida por causa disso.
É como se o TCU estivesse dizendo: "Ah, não tem problema, o importante é que o programa estava dentro das normas, não importa se alguém morreu por causa disso". É um verdadeiro absurdo!
Talvez o TCU devesse repensar seus critérios de avaliação. Afinal, se um programa que resulta em prisão e morte é considerado regular, o que mais seria considerado irregular? Será que eles acham que um programa só é irregular se causar um apocalipse zumbi?
Enfim, essa decisão do TCU só reforça a ideia de que o Brasil é um país onde a impunidade reina. Parece que não importa o quão grave seja o erro, desde que esteja dentro das normas, está tudo bem. É triste ver como a justiça pode ser tão cega e insensível.
Resta-nos torcer para que um dia o TCU e outras instituições responsáveis pela fiscalização e controle sejam capazes de enxergar além das normas e considerar também o impacto humano de suas decisões. Até lá, continuaremos vivendo em um país onde a regularidade é mais importante do que a vida das pessoas.