Advogado de bolsonarista julgado no STF confunde ‘O Príncipe’ com livro de colorir e pede para pintar as páginas

Em mais um episódio hilário envolvendo a defesa de um bolsonarista julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), um advogado deixou todos perplexos ao confundir "O Príncipe", clássico da literatura política de Maquiavel, com um simples livro de colorir.

A cena ocorreu durante o julgamento de um apoiador fervoroso do presidente Jair Bolsonaro, acusado de disseminar fake news e teorias conspiratórias nas redes sociais. O advogado, visivelmente despreparado, apresentou sua defesa alegando que seu cliente estava apenas exercendo seu direito de expressão artística ao colorir as páginas do livro.

Os ministros do STF não conseguiram conter o riso diante da situação inusitada. O advogado, sem perceber a reação dos presentes, continuou a argumentar que seu cliente estava apenas seguindo as instruções do livro, preenchendo os desenhos com cores vibrantes e alegres.

Um dos ministros, entre risos, tentou explicar ao advogado que "O Príncipe" é uma obra de Nicolau Maquiavel, escrita no século XVI, que aborda estratégias políticas e governamentais. O livro de colorir, por sua vez, é voltado para crianças e adultos que buscam relaxar e estimular a criatividade.

Ao perceber o equívoco, o advogado ficou visivelmente constrangido e tentou se justificar, alegando que havia se confundido com os títulos. "Achei que era um livro de colorir sobre a monarquia brasileira, com desenhos do príncipe Dom Pedro II e tudo mais", disse ele, visivelmente sem graça.

A situação, que poderia ser apenas um mal-entendido, ganhou ainda mais repercussão quando o advogado pediu para que as páginas do livro fossem exibidas no tribunal, para que todos pudessem apreciar as cores escolhidas por seu cliente. Os ministros, entre risos e olhares incrédulos, negaram o pedido e seguiram com o julgamento.

Apesar do episódio cômico, a confusão do advogado reflete a falta de preparo e conhecimento de alguns profissionais que se aventuram na defesa de bolsonaristas. Fica claro que, além de estudar as leis, é fundamental conhecer a literatura básica e evitar confundir clássicos da política com livros de colorir.

Enquanto o julgamento prossegue, resta-nos aguardar para ver quais outras surpresas a defesa nos reserva. Quem sabe, em breve, teremos um advogado confundindo "1984" com um manual de instruções de um aparelho eletrônico. Afinal, no mundo dos bolsonaristas, tudo é possível.