Em uma reviravolta surpreendente, o advogado que ousou ofender o Supremo Tribunal Federal (STF) durante uma sustentação oral foi expulso de seu partido político. Mas, curiosamente, a razão para sua expulsão não foi o desrespeito à mais alta corte do país, mas sim o fato de ele ser declaradamente o fã número um do ex-presidente Lula.
Parece que o partido político em questão não teve problemas com o advogado desrespeitando o Poder Judiciário, mas não pôde tolerar que ele expressasse sua admiração por Lula. Afinal, ofender o STF é uma coisa, mas ser fã de Lula é um crime imperdoável.
Em uma coletiva de imprensa, o presidente do partido explicou a decisão: "Nós não podemos permitir que pessoas com opiniões tão radicais e perigosas façam parte de nossa agremiação. Ofender o STF é uma coisa, mas ser fã de Lula é um verdadeiro atentado à democracia".
Enquanto isso, o advogado em questão está perplexo com a decisão. "Eu nunca imaginei que ser fã de um político pudesse ser tão grave. Eu pensei que o problema seria ofender o STF, mas aparentemente eu estava errado. Talvez eu devesse ter ofendido o Lula em vez disso, assim talvez eu ainda estivesse no partido", desabafou.
Essa situação levanta questionamentos sobre a liberdade de expressão dentro dos partidos políticos. Parece que, para algumas agremiações, é mais aceitável ofender instituições do Estado do que expressar apoio a determinados políticos. Será que isso é realmente uma democracia?
Enquanto o advogado busca um novo partido político que aceite suas opiniões controversas, o STF segue firme e forte, lidando com ofensas e críticas diárias. Talvez seja hora de repensarmos nossas prioridades e nos questionarmos se a paixão por um político é realmente mais perigosa do que o desrespeito às instituições democráticas.