Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, compareceu hoje à CPI dos Atos Golpistas para prestar depoimento. A expectativa era alta, afinal, quem melhor para falar sobre golpes do que alguém que já trabalhou tão próximo ao presidente?
Logo no início do depoimento, Mauro Cid surpreendeu a todos ao chegar vestido com uma capa de super-herói e uma máscara de luta livre. Segundo ele, era uma forma de se proteger dos "inimigos invisíveis" que estariam presentes na CPI.
Questionado sobre sua função como ajudante de ordens, Mauro Cid revelou que sua principal tarefa era ajudar Bolsonaro a encontrar o controle remoto da televisão. "O presidente é muito ocupado e às vezes se esquece onde deixou o controle. Eu tinha que ficar sempre por perto para ajudá-lo nessa importante missão", explicou.
Além disso, Mauro Cid também contou que era responsável por escolher as gravatas do presidente. "Eu tinha que garantir que ele estivesse sempre bem vestido, afinal, a imagem é tudo na política", afirmou. Segundo ele, Bolsonaro tinha uma preferência por gravatas com estampas de animais selvagens.
Quando questionado sobre os atos golpistas, Mauro Cid desconversou e afirmou que não tinha conhecimento de nada. "Eu estava ocupado demais procurando o controle remoto da televisão", justificou.
Ao longo do depoimento, Mauro Cid também revelou que tinha uma relação muito próxima com o presidente. "Nós costumávamos jogar videogame juntos e até mesmo fazer competições de quem conseguia imitar o grito do Tarzan mais alto", revelou.
Ao final do depoimento, Mauro Cid se despediu da CPI com uma saudação militar e uma promessa de que voltaria em breve, dessa vez vestido de super-herói para "salvar o país dos vilões".
Enquanto alguns membros da CPI se divertiam com as declarações de Mauro Cid, outros se questionavam se o depoimento realmente contribuiu para a investigação dos atos golpistas. Afinal, encontrar o controle remoto da televisão e escolher gravatas não parecem ser atividades muito relevantes nesse contexto.
Mas uma coisa é certa: o depoimento de Mauro Cid certamente ficará marcado como um dos mais inusitados da CPI dos Atos Golpistas.