Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso, conhecido por suas opiniões polêmicas, decidiu realizar um comício "contra o bolsonarismo". O evento, que deveria ser uma manifestação política legítima, acabou se transformando em uma confissão de conduta ilegal por parte do ministro.
Logo no início do comício, Barroso subiu ao palco e começou a discursar fervorosamente contra o presidente Bolsonaro e seus apoiadores. Até aí, tudo bem. Afinal, vivemos em uma democracia e todos têm o direito de expressar suas opiniões. No entanto, o problema surgiu quando o ministro decidiu revelar suas estratégias para combater o bolsonarismo.
Barroso, de forma surpreendente, confessou que estava disposto a utilizar métodos ilegais para atingir seu objetivo. Ele afirmou que iria manipular as leis e as instituições para impedir o avanço do bolsonarismo, mesmo que isso significasse violar a Constituição e os direitos dos cidadãos.
Para ilustrar sua estratégia, o ministro propôs a criação de uma "milícia judicial" que teria o poder de perseguir e punir todos aqueles que ousassem apoiar o presidente Bolsonaro. Segundo Barroso, essa milícia seria responsável por censurar a imprensa, calar os críticos e até mesmo interferir nas eleições.
A plateia, composta principalmente por militantes de esquerda, aplaudiu entusiasmada a proposta do ministro. Parece que a ideia de utilizar métodos autoritários para combater o autoritarismo é bastante popular entre os defensores da democracia.
É importante ressaltar que, mesmo em tom de sátira, a conduta de Barroso é extremamente preocupante. Um ministro do Supremo Tribunal Federal, que deveria ser um guardião da Constituição, não pode se dar ao luxo de confessar publicamente que está disposto a violar a lei para atingir seus objetivos políticos.
Além disso, a proposta de criar uma milícia judicial é um verdadeiro absurdo. Em um país que luta para fortalecer suas instituições democráticas, é inaceitável que um ministro do STF sugira a criação de um grupo de pessoas com poderes arbitrários para perseguir seus opositores.
O comício de Barroso pode até ter sido uma tentativa de criticar o bolsonarismo, mas acabou se transformando em uma confissão de conduta ilegal e autoritária. É triste ver um ministro do STF agindo dessa forma e desrespeitando os princípios fundamentais de um Estado democrático de direito.
Esperamos que essa atitude de Barroso seja devidamente investigada e que as instituições responsáveis tomem as medidas necessárias para garantir que um ministro do STF não esteja acima da lei.